sábado, 15 de maio de 2010

Escolha sua corda com sabedoria!!!

Saber escolher o encordoamento certo para sua guitarra é uma arte!

Em virtude da grande variedade de marcas e especificações disponíveis no mercado, ficamos confusos no momento de optar pelo jogo de cordas mais adequado.
Cordas possuem materiais variados, tipos de enrolamentos específicos e calibres diferentes. Todas essas especificações associadas ao modelo do seu instrumento, ao estilo musical e principalmente a sua "pegada" ¬ ajudam a definir o tipo mais apropriado a ser escolhido.

Materiais Variados

Pure Nickel: revestimento em níquel com núcleo de aço. Esse material é magneticamente fraco, o que resolvemos com uma aproximação maior dos captadores. A característica é de um som mais "vintage" por apresentar mais suavidade e menos saída.

Nickel Plated Steel: revestimento em níquel e aço com núcleo de aço. Pelo fato de conter o aço na liga de revestimento, os encordoamentos com referido material oferecem uma maior tração magnética. Produzem maior intensidade de volume na captação da vibração das cordas. É o mais utilizado por guitarristas.

Stainless Steel: revestimento de aço inoxidável em núcleo de aço. Essa liga de aço promove um som mais limpo, com volume acentuado e muito brilho. Oferece também uma durabilidade maior, sua tração magnética é muito forte afetando a captação natural da vibração da corda, dependendo da proximidade do captador. Esse tipo de material é um pouco mais rígido e não tão suave ao toque.

Gold: Desenvolvida recentemente pela indústria alemã, a corda é banhada a ouro 24 quilates em núcleo de aço. Oferece um som rico e brilhante. Esse tipo de material diminui os efeitos de corrosão, e a liga é antialérgica. Além da variação de materiais, o mercado disponibiliza cordas revestidas que custam um pouco mais que as convencionais. Os encordoamentos do tipo "longa vida" prometem maior proteção das cordas, mais durabilidade e maciez.

Tipos de Enrolamentos Específicos

O enrolamento refere se ao tipo de revestimento que envolve o material liso, ou seja, o núcleo que é o material principal.

Roundwound: arredondado interna e externamente.
Aspereza ao toque, brilho, volume e alta sustentação.
Tipo mais utilizado e de custo relativamente baixo.

Flatwound: plana interna e externamente. Corda totalmente lisa, muito usada por jazzistas em guitarras acústicas e semi-acústicas. Possui baixo atrito e pouca intensidade de volume e ataque. Boa opção para sons limpos.


Groundwound ou Halfflat: arredondada interna e lisa externa. Tentativa de idealizar uma corda Flat soar como uma Roundwound. Possui um pouco mais de brilho que a Flat.

Hexwound: núcleo e enrolamento externo hexagonais permitem uma ligação mais estreita e segura entre ambos. Promove um timbre mais preciso melhorando a qualidade tonal das cordas. É menos confortável e causa desgaste maior dos trastes.

Calibres Diferentes (gauges)

O calibre (gauges) das cordas referese ao diâmetro da mesma. Mas no que isso interfere? Timbre, tocabilidade e ajustes.

Usualmente apresentado em polegadas, o calibre do jogo de cordas é indicado pela primeira corda, a mais aguda. Ou seja, no jogo. 010 a "mizinha" é quem possui essa medida como referência.
Existe uma variação de medidas de: 008 até 0.14 polegadas. Desta forma, a de menor numeração é considerada como extralight e a de maior calibre, a ultraheavy ou jazz.

Os jogos híbridos são encordoamentos que misturam medidas de dois jogos: uma. 009 híbridas contêm as primas desse jogo na medida tradicional e os bordões de numeração de um jogo. 010. É ideal para quem gosta de vibratos e bends macios com um som mais pesado para tocar os bordões.
Medidas de jogos que diferem do padrão tradicional, são considerados híbridos. Ainda existem cordas com valores intermediários de medidas: 0095 polegadas.

Timbres

Encordoamentos de calibres maiores aplicam uma tensão maior no instrumento. O que oferece mais volume e sustentação da nota (sustain) ¬ um som mais encorpado. Tensões altas vibram em maior freqüência provocando movimentos ondulatórios mais curtos na corda. Propiciando menor probabilidade de trastejamento.

Já as cordas de calibres menores oferecem um som mais magro e anasalado, dependendo da diminuição da bitola. São cordas de baixa tensão, vibrando com menor freqüência ¬ aumentando as chances de trastejamento com a ampla ondulação das mesmas.

Tocabilidade

Quanto menor o diâmetro da corda, menor a tensão ¬ a corda fica mais leve, e mais macia no braço, facilitando a utilização de bends, vibratos.
Com o aumento do calibre nota se a necessidade de exercer maior pressão sobre as cordas. A alta tensão dificulta a tocabilidade. Neste caso, o músico necessita de adaptação à nova espessura das cordas.

Ajustes

A opção por um jogo de cordas de calibre maior ou menor, em relação ao instrumento, atente para alguns ajustes:

• Adaptação das cavidades do nut (pestana)
• Ajuste no tensor
• Regulagem da altura dos carrinhos da ponte


Com relação a marcas, a variedade é imensa de marcas nacionais e internacionais. O custo baixo ou custo alto, cada qual com características distintas com méritos e deméritos. O quesito de gosto pessoal é relevante! Leve em consideração as informações desta matéria, tente compreender melhor as especificações técnicas das embalagens dos encordoamentos. E defina um critério de escolha das marcas disponíveis.
Escolher o encordoamento certo envolve conhecimentos específicos que são levados em consideração. O mais importante é saber que não existe uma fórmula que definirá o que é bom ou ruim. As tentativas de acertos e erros são os seus principais aliados nessa busca incansável: priorize em primeiro lugar o seu estilo musical. E não abra mão do conforto da "pegada" na hora de partir para a arte de tocar guitarra!

Fote: Guitar mind



Encordoamento para Guitarra: Diâmetro x Tensão

Normalmente chamamos de tensão o que deveríamos chamar de diâmetro ou espessura. Quando dizemos que um encordoamento de guitarra é 0.09, significa que a corda mais fina do jogo possui este diâmetro.

Cordas 0.08 – É uma corda extremante leve. São recomendáveis apenas a aqueles que não podem fazer muita força/esforço com os dedos, ou seja, tanto guitarristas iniciantes, mulheres e alguns poucos guitarristas solos. Nos anos 80, este tipo de encordoamento foi muito popular, pois era usado por guitarristas que tocavam heavy-metal, devido à facilidade de tocar rápido, mas que no fim acaba gerando um som de guitarra nada encorpado, muito mais fraco e magrinho. E outra desvantagem é que arrebentam muito fácil.

Cordas 0.09 – São as mais usadas no mundo. Isso porque elas são amplamente utilizadas por guitarristas iniciantes e guitarristas solos. Possuem um bom som, de um modo geral brilhante e cristalino, e sua principal característica é o fato de facilitar a agilidade e velocidade na execução de técnicas como bends, tapping, arpejos entre outros.

Cordas 0.10 – É sempre a mais indicada. Isso por que as cordas 0.10 proporcionam o timbre mais versátil possível às guitarras. Ideal para 80% dos guitarristas. O som vem na medida certa, possibilitando graves suficientes e brilho inquestionável. Os bends ainda continuam fáceis e a 0.10 é excelente para execução de Power Chords (base) e variados estilos que utilizam distorção. E a corda nova, de boa marca, em uma guitarra bem regulada (ponte e braço) dificilmente vai arrebentar.

Cordas 0.11-Pesada. É um tipo de corda muito rígida. Possui um timbre bem característico e muito bom, recheado de graves. É a mais usada em guitarras do tipo Les Paul, Stratocasters e Semi-Acústicas. E dificilmente vai conviver bem com uma guitarra com micro-afinação (a ponte possivelmente vai ficar inclinada...). é indicada para, apenas para guitarristas que já estão há algum tempo na estrada. É muito usada no blues, no Rock and Roll e no jazz.

Cordas 0.12 - É um tipo de corda extremamente pesada. Com ele é mais fácil de empenar o braço do instrumento devido à tensão gerada. É usada apenas por guitarristas experientes, normalmente de Blues e Jazz, e com o devido acompanhamento de um Luthier. Além disso, dificulta a realização de várias técnicas e gera fadiga muscular, devido ao esforço repetitivo. Mas o som, para quem as utiliza bem, é realmente perfeito, grave e encorpado, de altíssima qualidade.

De 0.12 pra cima, são recomendados somente para guitarristas profissionais e muito bem orientados.

Fonte: Mundomax

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Como fazer cabos de guitarra???

Aqui tem um site que tem uma matéria interessante de como fazer cabos, a materia era muito cheia de fotos entao eu pesso a vcs que visitem o site onde as informaçoes estao hospedadas e que visitem esse site, pois ele é muito bom...

LINK

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Faxina nas ferragens

Aqui tem um tutorial compltinho de como vc pode fazer uma limpeza bem boa nas ferragens de sua guitarra. Espero que ajude!!!

FAXINA NAS FERRAGENS - http://www.guitarmind.com.br/sistema/admin/licoes/012110141755Faxina%20nas%20Ferragens.pdf

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Montar pedais (COMEÇO)

Meus projetos de 8 meses atrás até hoje: Pedais Maurício Bahia

1. Paciência com a solda: a pressa pode ser o caminho pro pedal jamais funcionar ou virar um pesado na detecção de falhas. Uma soldinha mal feita pode ocasionar aquele mal contato irritante. A solda muito demorada pode avariar um componente e, em ambos os casos se não tiver um multímetro em mãos, nunca saberá o que aconteceu. Na verdade é muito fácil, exige somente prática.

2. Conheça os componentes: estude o básico sobre as características dos componentes pq alguns tem polaridade! Se não fizer isso, o fator risco do projeto não dar certo quadriplica. Procure na internet que tem vários tutoriais básicos!

3. Ferramentas: ferro de soldar com a ponta fina é fundamental, alicate de bico e de corte e sugador de solda. Tem um suporte que vc prende a placa e auxilia na soldagem. Luz, muita luz e uma lupa cai bem pra analisar a solda. Aqui mesmo no FCC tem tópicos sobre equipo para soldagem.

4. Projete o que e como será feito: A placa de circuito vai ficar em pé ou deitada na caixa? Será que terei espaço pros pots e todo o resto? Normalmente eu soldo o pot central direto na placa e o fixo na caixa. Assim ela fica bem presa na caixa. Mas no último projeto, usei uma DPDT pra isso. Se não projetar vai dar m**** e lá no final, "fail". Frustrante.

5. Capricho: É um trabalho artesanal e fica bacana depois que vê que foi tudo bem feito. Prender os fios com fita pra organizar o emaranhado que fica se der mole, verificar se a solda não esta firme (pois na primeira virada dos componentes, desolda tudo). Desastre total!!!

6. Não insista: já fiquei até as 4h da matina achando que era uma coisa e era outra, que logo no dia seguinte percebi. Componente invertido! Era óbvio, mas depois de horas vc acaba ficando irritado e cego!!!! Então se não estiver conseguindo fazer algo, descanse. Toda vez que eu insisti (por pressa) fiz mal feito.

7. Durabilidade: como pisamos nele, há um impacto considerável, ainda mais com essa chave DPDT que vem nos kits. Agora entendo pq a Boss e etc. usam outro tipo de footswitch e alguns, até com chaves mais suaves, que vc nem faz muita força pra ativar/desativar. Em suma, redobrar a atenção quando colocar o circuito na caixa e, antes de fechar, verificar se os fios estão bem soldados e todos ou outros componentes firmes, desta forma, eu presumo, que as vibrações pelo impacto do pisão serão menos "dolorosas" pro pedalzinho!

8. Ferro Velho: sabe aquele joystick velho ou aquela placa de vídeo que está jogada no fundo do armário? Ali, tem tesouros! Fui salvo por uma placa velha. Aconteceu que no meu kit veio um capacitor de valor errado o que faria com que o som ficasse com menos médios e agudos do que deveria. Então, fui na minha "gaveta ferro velho" e numa placa de vídeo da antigas tinham vários capacitores no valor correto! \o/. Desoldei da placa velha e soldei no ProCo Rat. Funcionou perfeitamente! Eu ia comprar o capacitor novo numa loja, mas eu teria que pegar carro ou ônibus, ou então acabaria gastando 10x mais pelo frete via correios se optasse por compra online.

9. Teste com ligação direta: deixe de lado a DPDT pois assim vc elimina um fator que gera muita dúvida, que são as ligações externas. Ou seja, ligue os jacks (através dos fiozinhos, é lógico), direto na placa. Se funcionar é pq a placa tá 100%. Maravilha. Isso é um forma FUNDAMENTAL de eliminar uma possível "dor de cabeça" ao detectar erros. A mesma coisa se estiver fazendo projeto com uma Millenium Bypass pra ter o led funcionando com uma chave DPDT. Se o projeto for com uma chave 3PDT, não precisa do Millenium.

10. Estude o projeto: leia tutoriais, busque por versões mais recentes do projeto e possíveis MODS (modificações) que deixam o pedal mais versátil e poderoso. Pense na montagem e possíveis problemas. Se antecipe.

11. Não desanime: normalmente é um problema tão idiota que quando você descobre, se imagina mais idiota ainda pelo fato de pensar em abandonar o projeto.;-) Não desista!

12. Double check: verifique a solda que fez e, no final, verifique todas elas! As solda precisa estar firme para aguentar o tranco.

13. Comece montando o Minifuzz do Bertola: com este vc ganha a experiência e confiança necessária para outros. Além de ser um ótimo pedal!

14. Mantenha a ponta do ferro limpa: parece uma coisa boba, mas é crucial. Eu limpo antes de cada soldacom uma esponja vegetal. Isso faz com que a solda fique perfeita pois o ferro está bem aquecido e sem vestígios de oxidação ou outros elementos que fazem com que a solda fique "melequenta".

15. Use a busca do FCC:
Tem muita coisa sobre os projetos do Mini Fuzz, Rat, TS... Busca pelas palavras "Ok, mais um que montou o".


Sites bacanas para aprender:

http://www.handmades.com.br (tutoriais com fotos de como montar vários pedais)
http://www.tonepad.com (o lugar dos esquemas)
http://www.pisotones.com (em espanhol)
Código de cores das resistências-Online (calcula as cores das resistores na hora)
http://www.mundomaq.com/soldas_em_placas_eletronicas
http://www.eletronica24h.com.br/Curso%20CA/aparte1/aulas/capacitores.h tml
http://www.acrisoft.com/aula_el_bancada
http://light.atspace.org/intro.htm
http://www.beavisaudio.com/techpages/

Onde comprar:

http://www.soldafria.com.br
http://www.milcomp.com.br
http://www.farnell-newark.com.br/

Vídeo (inglês) de como e porque soldar corretamente:
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YOUTUBE


Esse topico foi retirado do FCC, e quem o postou foi o MAURICIO BAHIA, UM CARA MUITO EXPERIENTE QUANDO O ASSUNTO É GUITARRA














AQUI ESTA OUTRO retirado do FCC tambem, e que foi feito por MessiahKing, mas nao foi terminado por ele, mas pode ajudar...

Primeiro passo, o que será preciso para fazer a PCI

*Placa de fenolite de cobre.
*Pote de percloreto de ferro.
*Pote de sorvete
*Comida
*Papel para etiquetas
*Impressora a laser
*Caneta para escrever em CD
*Sabão
*Bombrill
*Paciência
*Atenção
*Acetona
*Base de unha
*Água
*Cegueta
*Perfurador

So... let's go!

O Primeiro passo -> pegar a placa de cobre, e lavar BEM, com muito detergente... após isso, não tocar nela de forma alguma...só com luvas para não deixar nenhum vestigio de gordura na placa...

Segundo passo -> Imprimir o circuito impresso e recortá-lo

Terceiro passo -> Colar a impressão na placa dessa forma, não bote durex sobre o circuito pois o ferro não transfere direito na parte onde tem durex (não sei o pq, só n transfere).

Quarto passo -> Serrar a placa, não serre rente a borda, serre sempre um pouco mais pois na hora da corrosão você vai precisar de um espacinho para amarrar uma linha de nylon. deve ficar mais ou menosassim.

Quinto passo -> Passar o ferro! eu esqueci de fazer isso, mas, vocês conseguiram um resultado melhor se antes de colar o circuito na placa você esquentar a placa. passe o ferro até que você consiga ver todo o circuito através do papel...mais ou menos assim não dá pra ver direito a foto n ficou boa, mas acho que dá pra entender...

Deixe esfriar por cerca de meia hora... enquanto isso...
coma alguma coisa e relaxe, estar relaxado é essêncial.

Obs: usei fita dupla face para grudar a placa no pano para que ela não escurregasse.

Sexto passo -> retire com cuidado o papel da placa! se não tiver passado toda a trilha, nullconserte usando a caneta de escrever em cd (passe várias vezes até que fique bem escuro e deixe secar por alguns minutos)

O resultado final deve ficar mais ou menos assim...


Sétimo passo -> O preparo do percloreto! essa parte deve se tomar muito cuidado, pois o percloreto faz uma reação exotérmica... todos falam para você botar o percloreto na água, mas isso é ERRADO, pois seguindo o príncipio básico da química o solvente sempre vai no soluto e não o contrário, então...bote o percloreto no pote de sorvete e logo após adicione água... (adicionei água morna para acelerar a reação.)Adicione 200 ml mais ou menos para essa quantia!, esse pote faz meio litro de solução... Quando adicionada a água vai começar a subir uma fumaça muito forte, não respire isso, deve ser tóxico huehueuhe

bote a placa na solução e aguarde, leva algum tempo para corroer, enquanto isso, relaxe... escute uma música agradável...

PS: Observem que eu fiz um furo e passei uma linha de nylon, para manipular a placa, o percloreto mancha a roupa e é díficil sair caso suje os dedos...

PS2: Não deixe o percloreto corroendo e vá jogar bola, sempre mecha de 2 em 2 minutos para que a parte corroída n fique sobre a placa e ele acabe corroendo as trilhas que você não quer que ele corroa...sempre fique vigiando, sempre olhe ok?

o resultado final deverá ser mais ou menos esse.

Oitavo passo -> tire a tinta com ajuda de uma esponja, ou bombrill assim e tchará... sua placa está QUASE pronta... deverá ficar assim!

Nono passo -> fure colm o furador todos os buracos da trilha.

Décimo passo -> Faça uma solução a base de base de unha e acetona assim e passe uniformemente sobre a placa já perfurada... deixe secar e pronto.

Você agora tem a placa para fazer seu pedal...

Eu usei o layout do Krank Distortus Máximus, mas... recomendo que começem com o minifuzz do bertola, apesar do Krank ser bem simples, são muitos fios utilizados.

Captadores Malagoli

Se alguém quiser comprar alguns captadores Malagoli/Sound, de uma bela olhada NESSA TABELA DOS CAPTADORES, onde vc vê o que quer, levando em consideração todas as informacoes contidas nessa tabela...

Review de madeiras!!!

REVIEW DE MADEIRAS


(essa foto é de uma guitarra que estou reformando)
Não fui eu quem fiz esses reviews, mas achei bem interessante botar aqui pra galera ter uma noção sobre as características e timbres das madeiras... Então eu editei e tirei o melhor de cada um para trazer a informação até aqui.
Portanto os Reviews foram retirados do site: www.cifraclub.com.br e do usuário Charles da comunidade "Efeitos de Guitarra", que fez excelentes comentários sobre elas.

Aí vai:

-->Espruce (spruce): embora não tão bonita quanto Bordo (maple), é a vencedora de todos os tempos para o tampo de violões "flat top" (tampo plano). Espruce é leve e tem veio apertado. Isto faz com que a madeira, quando corretamente cortada, vibre de maneira muito semelhante a um cone de alto-falante. Melhor ainda, com o passar dos anos, a seiva escondida nos veios seca gradualmente e cristaliza-se, acentuando ainda mais o brilho e qualidade de resonância da madeira. Espruce "engleman" é a preferida para tampos de violão. (Cifraclub)

-->Jacarandá (rosewood):
Densidade: alta
Estabilidade dimensional: Boa
Velocidade de som (propagação): alta
Potencial de sobre-tons (parciais): Baixo
alta densidade e alta velocidade fazem do Jacarandá da Bahia inigualável como madeira para laterais, fundo, e pontes em acústicos e como a melhor escolha para escalas, desde que protegido, vem sendo substituído pelo Jacarandá indiano, que possui as mesmas características embora um pouco menos acentuadas.
Produz um som extremamente brilhante, quase metálico e ótimo sustain. proporciona um grave cheio, ótima "mordida" em tons de pico e um distinto médio "quase piano" ao timbre. Enquanto o jacarandá é obviamente perfeito também para escalas, fabricantes tem tido várias limitações para o seu uso em outras partes de guitarras elétricas de corpo sólido. As guitarras ficam muito pesadas, com timbre demasiadamente brilhante e/ou com preço proibitivo. Isto porque a madeira é rara e muito cara. Além desses problemas, a sua porosidade natural requer uma quantidade enorme de selador (e consequentemente mão-de-obra de acabamento) antes da laqueação ou pintura. (Charles)

-->Mogno (mahogany):
Densidade: Média / Alta
Estabilidade dimensional: ótima
Velocidade de som (propagação): Baixa
Potencial de sobre-tons (parciais): Baixo
É uma das madeiras mais versáteis em lutheria, utilizada em corpos de guitarra , braços, tampos, fundo e laterais de instrumentos acústicos e archtop. o mogno tornou-se popular para violões pela sua beleza e por ser bem mais barato. O som é estridente, e não brilhante. Não tem uma sonoridade "potente", mas tem sua característica própria - que agradou, inclusive, aos Beatles, em suas primeiras gravações, quando utilizavam Gibson acústicas de construção em mogno. Indo mais longe, até as elétricas de corpo sólido, pode-se construir uma guitarra inteira somente com mogno (exceto a escala). O timbre em elétricas é marcado pelo som morno, repleto de frequências de baixas a médias. (Charles)

-->Alder (Amieiro):
Densidade: baixa densidade
Estabilidade dimensional: Média
Velocidade de som (propagação): Alta velocidade do som.
Potencial de sobre-tons (parciais): Médio

Possui bom sustain e riqueza de médios, largamente utilizada em corpos de sólidos O Amieiro é o material clássico usado no corpo das Stratocaster (embora os primeiros modelos tivessem corpo em freixo). O amieiro é de fácil manuseio na fabricação, porque independe do uso de muita seladora. Tem como característica um som cheio e encorpado, mas não chega a ter a "mordida" do freixo. O amieiro é o Fusca das madeiras. É também muito utilizada nas semi-acústicas. (Charles)

-->Ash (Freixo): estridente, porosa e pesada seriam as palavras ideais para descrever o freixo, o ingrediente clássico do timbre Telecaster.

-->Cedro (cedar): o cedro é uma das poucas alternativas para substituir espruce na confecção de tampos planos em violões. Tem brilho, leveza, e a cor vermelho profundo adiciona um "look" diferenciado ao instrumento - além do quê, você nunca mais terá traças na sua case, além de que o cedro é uma das poucas alternativas para substituir espruce na confecção de tampos planos em violões. (Charles/ Cifraclub)

-->Maple (Bordo):
Densidade: média a média/alta dependendo da espécie, Big leaf, Hard Maple....
Estabilidade dimensional: regular
Velocidade de som (propagação): baixa velocidade do som.
Potencial de sobre-tons (parciais): Baixo

Também muito versátil, podendo ser usada em braços, corpos sólidos, laterais, e fundo de acústicos, archtop, como tampo em sólidos combinando com outras madeiras na base, pontes na família dos violinos e escalas em sólidos e acústicos.
Os principais usos desta madeira são na cosntrução de braços e como "capa" em guitarras elétricas. O bordo é extremamente denso e duro. Ao mesmo tempo que é ideal para suportar o stress da tensão das cordas como braço, é pesada e muito brilhante para servir como corpo em guitarras sólidas. As Les Paul STD usam a "capa" de bordo para dar um brilho ao som morno do corpo em mogno. A "capa" de bordo pode ser ainda trabalhada de modo a "desenhar" de maneira extraordinariamente bonita o corpo do instrumento, já que os padrões dos veios, cortados de maneira artística, ao serem preenchidos com os mais diversos processos de acabamento disponíveis são enfatizados. Vide as PRS de Carlos Santana ou as Gibson Les Paul Flamed Maple. (Charles)

-->Ébano:
Densidade: Alta
Estabilidade dimensional: ótima
Velocidade de som (propagação): Baixissima
Potencial de sobre-tons (parciais): Baixo
Madeira das mais tradicionais em lutheria, muito bela pela sua coloração escura, largamente utilizada em escalas de violinos de guitarras e baixos sólidos,em acústicos, pontes de acústicos e Archtop, tem a mais baixa velocidade das madeiras utilizadas em lutheria. É uma madeira extremamente forte, brilhante e durável.(Charles)

-->Nogueira (walnut): a nogueira é uma ótima alternativa para o mogno. É forte, tem timbre morno e é naturalmente bonita. Funciona bem em corpo de guitarras sólidas, e fundo e lateral de acústicas. Se cortado apropriadamente ( perpendicular ao crescimento anual da árvore ou uma fatia abaixo do centro do tronco ), é estável o bastante para ser utilizada até em construção de braços. (Cifraclub).

Essas informaçoes foram tiradas daqui LINK, que é um site muito bom tambem, e ta recheado de coisas legais (reviews)

SITE DE LUTHIERIA

Galera, achei um site muito bom, mas muito bom mesmo de luthieria. É esse site. Ele é muito ocmpleto e bom, da pra se basear em varias coisas nele, vcs podem ve-lo e fazer um cadastro, pois vcs vao gostar igual a eu... Té mais galera

TEORIA NA GUITARRA...

Aqui eu tnho alguns sites que provurei quando queria aprender os modos gregos e que me serviram muito bem








RHCP e JOSH

De acordo com o site Music Radar, Josh Klinghoffer é mesmo o novo guitarrista do Red Hot Chili Peppers, como vinha sendo cogitado desde a saída de John Frusciante da banda. O californiano teria divulgado a novidade a uma fonte ouvida pelo Music Radar.

Klinghoffer vem acompanhando o Red Hot Chili Peppers em apresentações ao vivo já há algum tempo, portanto, a confirmação do guitarrista como substituto de Frusciante não chega a ser uma surpresa, apesar de a banda ainda não ter se pronunciado para confirmar a notícia.

Em 29 de janeiro, o Chili Peppers fará uma homenagem a Neil Young durante a cerimônia do MusiCares, que homenageia anualmente uma personalidade importante da música. Espera-se que, na ocasião, Klinghoffer seja apresentado como guitarrista definitivo do grupo.

Klinghoffer já tocou com PJ Harvey, Beck, Butthole Surfers e Vincent Gallo, entre outros.

John Frusciante, por sua vez, deixou o Chili Peppers em dezembro. O guitarrista já saiu do grupo em 1992, para voltar sete anos depois, lançando com Anthony Kiedis, Flea e Chad Smith o álbum Californication, e, posteriormente, Stadium Arcadium, o último do Chili Peppers, de 2007. O décimo disco solo do músico, The Empyrean, foi lançado em janeiro de 2009.

Matéria retirada do site Omelete

Sou muito fan do RHCP, por isso coloquei esse post aqui;;;;

Regule sua floyd rose sem dor de cabeça!!!

Encontrei um tuto aqui bem legal de como vc pode regular sua floyd, eu tambem sofria com varias dores de cabeça pra regula-la, mas depois desse tuto melhorou muito, e minha guita ta perfeita, e nem consultei luthier, mas ele disse que ta reguladinha...

Uma Floyd Rose é composta das seguintes partes:

FLOYD ROSE

Sendo:
A- Bloco para travar a corda ( string holder block )
É a peça que situa dentro do carrinho "saddle", para prender a corda.
B- Carrinho ( Saddle )
É onde é feito o ajuste de oitavas.
C- Microafinação ( Fine tuner )
Ajusta a afinação depois que a trava "lock nut" é apertada, possibilita uma afinação mais precisa.
D- Pivô
É onde a ponte se apóia para a "flutuação", serve também para regulagem da altura da ponte, ou seja, da altura das cordas em relação ao braço da guitarra.
E- Haste ou alavanca
Essa é a parte divertida de toda a história!!!!! hehehehe
F- Mola
Segura e regula a tensão da ponte.
G- Prende molas ( spring holder )
Não só prende as molas, como tem função de exercer a regulagem do esquadro da ponte.
H- Baixa cordas
Tem a função de manter as cordas encostadas sobre a superfície da trava "lock nut".Nem todas as guitarras possuem essa peça.
I- Trava ( lock nut )
Tem a função de travar as cordas, impedindo a ação das tarrachas.


Bom, dado os nomes aos bois, vamos ver como tocar essa boiada.

Antes de começar, lembre-se: Não é recomendado que se tire todas as cordas para colocar cordas novas, o ideal, é trocar corda por corda.

Afrouxe o Lock Nut, somente onde estão as 6° e 5° cordas, afrouxe a 6° corda pela tarracha, e retire a 6° corda afrouxando o string holder block, e aproveite para limpar a superfície do Saddle e do Lock Nut onde ela estava, pois quando a corda está posicionada, é MUITO difícil limpar essas partes. É importante para evitar alterações no timbre, e evitar a ferrugem da corda, evitando assim, que ela arrebente nesses locais.

Prenda a corda nova no Saddle, apertando o string holder block.
Lembre-se que não é necessário força, basta apertar até sentir um pouco de resistência, não é pra apertar até sair água...senão pode empenar.

Na sequência, passe a corda por dentro do buraco do pino da tarracha, e por baixo do Baixa cordas, sobre a superfície do Lock Nut.

NÃO estique a corda, deixe-a frouxa o bastante, para poder dar duas voltas no pino da tarracha depois de apertar a tarracha. Essas voltas não devem ficar uma sobre a outra, ou que sobre espaço entre elas, as voltas devem ser dadas de cima para baixo.

Dessa maneira

Afine a corda.

Agora, dê uma "lenhada" na corda. Pegue-a com a mão, e dê uma esticada nela CUIDADO PRA NÃO FORÇAR DEMAIS E ARREBENTAR A CORDA!!!!...isso vai servir pra "lascear" a corda, dar uma alongada nela, evitando assim que ela desafine depois.

E volte a afinar a corda, pois a afinação dela com certeza desceu muito. Repita isso até que a corda não desça mais a afinação.

Agora vá repetindo a mesma coisa nas demais cordas, tirando, limpando, colocando a nova, e afinando. Uma de cada vez!!!! A afinação deve seguir a seguinte ordem: 6º corda, 5º, 4º, 3º, 2º e 1º. Depois, torne a afinar, mas na ordem inversa (2º, 3º, 4º, 5º e 6º) e assim por diante. Dessa forma, quase todas serão afinadas seguidamente, facilitando um pouco o processo.

Bom, agora vem a parte que todo mundo adora, deixar a Floyd nivelada.

Antes de mais nada, isso é um trabalho de PACIÊNCIA, então se você não tem isso, espero que pelo menos tenha dinheiro, pra pagar um Luthier pra fazer tudo isso por você, seu vagabundo...


Agora, dê uma olhada se a Floyd está nivelada, dessa maneira:

Nivelamento da Floyd Rose

A Floyd tem que estar paralela ao corpo da guitarra.

Se você mudou a medida das cordas, é certo que estará desnivelado.

Caso esteja, veja pra onde está o desnível, pra dentro do corpo, ou pra fora do corpo da guitarra.

Agora é a parte divertida.

Quando se afrouxa os parafusos do spring holder, a afinação de todas as cordas desce, e quando se aperta os parafusos do spring holder, a afinação de todas as cordas sobe. O spring holder também deve ficar alinhado, de maneira que o que você soltar ou apertar em um dos parafusos, deverá ser feito no outro também!!!!!

Spring holder

Se o desnível estiver pra DENTRO do corpo da guitarra, afrouxe um pouco os parafusos do spring holder, atrás da guitarra, e afine a guitarra.

Se o desnível estiver pra FORA do corpo da guitarra, aperte um pouco os parafusos do spring holder, e afine a guitarra.

Não é tão simples quanto parece, pois você pode sair de um desnivelamento para o outro, o grande toque é manter a Floyd nivelada e afinada simultaneamente.

Depois de conseguir essa proeza, trave o Lock Nut, Lembre-se que não é necessário força, basta apertar até sentir um pouco de resistência, não é pra apertar até sair água...senão pode empenar., Use a chave Allen dessa maneira, e faça os últimos ajustes com a microafinação. ( talvez seja necessário repetir a operação anterior, aquela divertida...)

Agora, com a Floyd nivelada, é hora de ajustar as oitavas.

Ajustar as oitavas de uma guitarra significa fazer com que cada casa da guitarra soe sua respectiva nota afinada, e isso depende da distância entre o Saddle e o Lock Nut. Ajustar as oitavas, significa alterar essa distância, movendo o Saddle para frente e para trás.

Saddle

Toque o harmônico em cima do 19° traste da 6° corda, e compare-o com a nota da 19° casa da mesma corda, com um afinador eletrônico.

NOTA: Olha, sem afinador eletrônico, esquece...

Na corda MI, o harmônico no 19° traste é a nota SI, e a nota da 19° casa também é SI.

Se a nota da casa estiver acima do harmônico, o Saddle deverá ser movido para trás.

Se a nota da casa estiver abaixo do harmônico, o Saddle deverá ser movido para frente.

Para mover o Saddle, solte primeiro o parafuso com uma chave Allen, e empurre-o para frente ou para trás com uma chave de fenda, depois aperte novamente o parafuso com a chave Allen.Assim
Lembre-se que não é necessário força, basta apertar até sentir um pouco de resistência, não é pra apertar até sair água...senão pode empenar.

Faça isso até que a nota da casa se iguale à nota do harmônico.

Lembre-se que diminuindo ou aumentando a distância de uma corda entre o Saddle e o Lock Nut, a tensão dessa corda muda, o que pode gerar desnivelamento no Floyd Rose, desafinação da corda na qual está sendo feita a regulagem de oitavas, e desafinação das demais cordas, se isso ocorrer, afine a corda e nivele o Floyd Rose, antes de continuar regulando a oitava, e afine as cordas e nivele o Floyd Rose antes de passar para a próxima corda.

Repita a operação nas demais cordas!!!!

E claro, lembre-se que existem Floyd Roses por aí com qualidade meio...duvidosa...

E podem ser MUITO difíceis de se conseguir uma regulagem satisfatória. E manter uma afinação estável.

Bom, agora, com uma escova de dentes, espalhe óleo anti-ferrugem por todo o Floyd e Lock Nut. ( não precisa exagerar )

Depois desse exercício de paciência, é só curtir a sua guitarra reguladinha!!!!!!!





PS: Explicação retirada no FCC de do link ( link aqui ), e créditos ao Rowashburn que o fez