segunda-feira, 3 de maio de 2010

Review de madeiras!!!

REVIEW DE MADEIRAS


(essa foto é de uma guitarra que estou reformando)
Não fui eu quem fiz esses reviews, mas achei bem interessante botar aqui pra galera ter uma noção sobre as características e timbres das madeiras... Então eu editei e tirei o melhor de cada um para trazer a informação até aqui.
Portanto os Reviews foram retirados do site: www.cifraclub.com.br e do usuário Charles da comunidade "Efeitos de Guitarra", que fez excelentes comentários sobre elas.

Aí vai:

-->Espruce (spruce): embora não tão bonita quanto Bordo (maple), é a vencedora de todos os tempos para o tampo de violões "flat top" (tampo plano). Espruce é leve e tem veio apertado. Isto faz com que a madeira, quando corretamente cortada, vibre de maneira muito semelhante a um cone de alto-falante. Melhor ainda, com o passar dos anos, a seiva escondida nos veios seca gradualmente e cristaliza-se, acentuando ainda mais o brilho e qualidade de resonância da madeira. Espruce "engleman" é a preferida para tampos de violão. (Cifraclub)

-->Jacarandá (rosewood):
Densidade: alta
Estabilidade dimensional: Boa
Velocidade de som (propagação): alta
Potencial de sobre-tons (parciais): Baixo
alta densidade e alta velocidade fazem do Jacarandá da Bahia inigualável como madeira para laterais, fundo, e pontes em acústicos e como a melhor escolha para escalas, desde que protegido, vem sendo substituído pelo Jacarandá indiano, que possui as mesmas características embora um pouco menos acentuadas.
Produz um som extremamente brilhante, quase metálico e ótimo sustain. proporciona um grave cheio, ótima "mordida" em tons de pico e um distinto médio "quase piano" ao timbre. Enquanto o jacarandá é obviamente perfeito também para escalas, fabricantes tem tido várias limitações para o seu uso em outras partes de guitarras elétricas de corpo sólido. As guitarras ficam muito pesadas, com timbre demasiadamente brilhante e/ou com preço proibitivo. Isto porque a madeira é rara e muito cara. Além desses problemas, a sua porosidade natural requer uma quantidade enorme de selador (e consequentemente mão-de-obra de acabamento) antes da laqueação ou pintura. (Charles)

-->Mogno (mahogany):
Densidade: Média / Alta
Estabilidade dimensional: ótima
Velocidade de som (propagação): Baixa
Potencial de sobre-tons (parciais): Baixo
É uma das madeiras mais versáteis em lutheria, utilizada em corpos de guitarra , braços, tampos, fundo e laterais de instrumentos acústicos e archtop. o mogno tornou-se popular para violões pela sua beleza e por ser bem mais barato. O som é estridente, e não brilhante. Não tem uma sonoridade "potente", mas tem sua característica própria - que agradou, inclusive, aos Beatles, em suas primeiras gravações, quando utilizavam Gibson acústicas de construção em mogno. Indo mais longe, até as elétricas de corpo sólido, pode-se construir uma guitarra inteira somente com mogno (exceto a escala). O timbre em elétricas é marcado pelo som morno, repleto de frequências de baixas a médias. (Charles)

-->Alder (Amieiro):
Densidade: baixa densidade
Estabilidade dimensional: Média
Velocidade de som (propagação): Alta velocidade do som.
Potencial de sobre-tons (parciais): Médio

Possui bom sustain e riqueza de médios, largamente utilizada em corpos de sólidos O Amieiro é o material clássico usado no corpo das Stratocaster (embora os primeiros modelos tivessem corpo em freixo). O amieiro é de fácil manuseio na fabricação, porque independe do uso de muita seladora. Tem como característica um som cheio e encorpado, mas não chega a ter a "mordida" do freixo. O amieiro é o Fusca das madeiras. É também muito utilizada nas semi-acústicas. (Charles)

-->Ash (Freixo): estridente, porosa e pesada seriam as palavras ideais para descrever o freixo, o ingrediente clássico do timbre Telecaster.

-->Cedro (cedar): o cedro é uma das poucas alternativas para substituir espruce na confecção de tampos planos em violões. Tem brilho, leveza, e a cor vermelho profundo adiciona um "look" diferenciado ao instrumento - além do quê, você nunca mais terá traças na sua case, além de que o cedro é uma das poucas alternativas para substituir espruce na confecção de tampos planos em violões. (Charles/ Cifraclub)

-->Maple (Bordo):
Densidade: média a média/alta dependendo da espécie, Big leaf, Hard Maple....
Estabilidade dimensional: regular
Velocidade de som (propagação): baixa velocidade do som.
Potencial de sobre-tons (parciais): Baixo

Também muito versátil, podendo ser usada em braços, corpos sólidos, laterais, e fundo de acústicos, archtop, como tampo em sólidos combinando com outras madeiras na base, pontes na família dos violinos e escalas em sólidos e acústicos.
Os principais usos desta madeira são na cosntrução de braços e como "capa" em guitarras elétricas. O bordo é extremamente denso e duro. Ao mesmo tempo que é ideal para suportar o stress da tensão das cordas como braço, é pesada e muito brilhante para servir como corpo em guitarras sólidas. As Les Paul STD usam a "capa" de bordo para dar um brilho ao som morno do corpo em mogno. A "capa" de bordo pode ser ainda trabalhada de modo a "desenhar" de maneira extraordinariamente bonita o corpo do instrumento, já que os padrões dos veios, cortados de maneira artística, ao serem preenchidos com os mais diversos processos de acabamento disponíveis são enfatizados. Vide as PRS de Carlos Santana ou as Gibson Les Paul Flamed Maple. (Charles)

-->Ébano:
Densidade: Alta
Estabilidade dimensional: ótima
Velocidade de som (propagação): Baixissima
Potencial de sobre-tons (parciais): Baixo
Madeira das mais tradicionais em lutheria, muito bela pela sua coloração escura, largamente utilizada em escalas de violinos de guitarras e baixos sólidos,em acústicos, pontes de acústicos e Archtop, tem a mais baixa velocidade das madeiras utilizadas em lutheria. É uma madeira extremamente forte, brilhante e durável.(Charles)

-->Nogueira (walnut): a nogueira é uma ótima alternativa para o mogno. É forte, tem timbre morno e é naturalmente bonita. Funciona bem em corpo de guitarras sólidas, e fundo e lateral de acústicas. Se cortado apropriadamente ( perpendicular ao crescimento anual da árvore ou uma fatia abaixo do centro do tronco ), é estável o bastante para ser utilizada até em construção de braços. (Cifraclub).

Essas informaçoes foram tiradas daqui LINK, que é um site muito bom tambem, e ta recheado de coisas legais (reviews)

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